terça-feira, 26 de abril de 2011

Voando nas asas dos dragões

No dia em que fico sabendo da partida de Sai Baba, paro um pouco a correria do dia pra imaginar como deve ser viver como um avatar. Ser um avatar permite que você veja tudo claramente, que veja as cores, as dimensões, que "veja" a música eterna do mundo a nossa volta. Ser um avatar é nunca ter escassez ou preocupação, porque dá pra ver a verdade acima da ilusão. Ser um avatar é como ver tudo de cima, das asas de um dragão, imaginando porque aquelas pessoinhas maravilhosas lá embaixo não estão cantando e dançando o dia inteiro, comemorando o milagre de estarem vivos e juntos.



Falta muito, muito, muito, muito mesmo para que eu conheça essas sensações por inteiro. Mas consigo sentir um pouquinho delas quando me aproximo dos dragões, quando acendo uma vela, quando ouço as Vozes. Espero que você também consiga essas pequenas fugas para o colo da Grande Mãe lá no meio de uma galáxia de mil cores. Quando voltamos, trazemos essas cores conosco, mesmo que por pouco tempo. Um dia, Sai Baba, poderemos voar contigo nas asas dos dragões. Por hora, estudaremos e seguiremos os ensinamentos para que isso seja possível o mais rápido possível. Andar a pé cansa...


Um comentário:

Nanael Soubaim disse...

O ruim é ver ateus radicais e crentes chatos atacando a imagem dele, por causa da adoração dos indianos. Não que isto vá fazer diferença para quem esteve entre nós porque quis.
Da época de ateísmo eu não trago a culpa da intolerância, graças aos guias sempre soube respeitar e até dizia "Que os anjos te acompanhem", nas despedidas. Se eu estou a milênios de Saibaba, pelo menos estou caminhando para frente, em vez de ficar parado, admirando no espelho o quanto estou certo e os outros errados.