terça-feira, 29 de maio de 2012

KODAMA 2012 - UMAS PALAVRINHAS!

Gente, o Kodama 2012 quase não saiu! Foram muitos empecilhos, muitos obstáculos, muitos inimigos atacando de todas as formas. Tivemos até que acionar a polícia contra uma mulher que estava fazendo ameaças! Mesmo assim, o Kodama aconteceu! E foi super legal! Sim, o lugar era menor e quem foi gostou justamente por isso. A Organização me falou que muita gente foi até eles para dizer como foi melhor estarem todos mais juntos, apesar do evento estar dividido em várias partes. Tivemos algumas novidades neste ano, como a presença em peso do grupo Ars Mediaevalis e do Grupo Kamelot, que arrasaram na nossa Feira Medieval!


O evento conseguiu o local em cima da hora e tudo foi corrido e desesperado. Por isso, tivemos algumas falhas de comunicação. Muitos cursos não aconteceram no sábado por que as pessoas se perderam e não sabiam nem onde fazer a inscrição, nem onde seria a aula. No domingo, as aulas correram bem, incluindo a minha de Magia dos Cavaleiros e Dragões, com a Iniciação ao final. Cada aluno meu ganhou um Olho de Dragão, um espelho mágico de proteção encantado com a energia dos Dragões.
Os cosplays estavam criativos como sempre! De Watchman a Vingadores, passando por heróis e vilões de animes, desenhos da Disney e filmes, a galera deu um show de criatividade, coisa que sempre admirei no pessoal de Brasília.

O fato de ter sido em cima da hora atrapalhou, sim, algumas coisas. A Feira Medieval, por exemplo, só foi abrir às duas da tarde no sábado, mas funcionou direto depois disso e abriu no horário no domingo. Faltaram informação e resultados do concurso literário. Recebi mais que o dobro de trabalhos do que no ano passado e faltaram dois trabalhos para ler e fazer as contas da pontuação. O resultado sai até sexta! Durante as próximas semanas, postarei aqui algumas das muitas atividades do Kodama, junto com fotos e vídeos.



Agora, eu tenho visto muitas reclamações na página do Kodama sobre o evento ter sido em cima da hora e sobre o preço. Então, eu queria me pronunciar.

Depois das lutas de espada na arena, era hora de festejar! A dança rolava solta em clima medieval.


Sobre ter sido em cima da hora:

Gente, vocês acham que qualquer organizador em sã consciência vai fazer um evento em cima da hora de propósito???? Vocês realmente acreditam que o organizador estava um dia passeando no shopping quando olhou para o relógio e disse: “Ah, é! Vou fazer o Kodama em 15 dias!!!!”. Eu acompanhei de perto o processo de parto que foi arrumar um espaço, coisa que se tornou difícil por causa de meia dúzia de imbecis que se comportaram como trolls no evento de 2010. Querem culpar alguém? Culpem os colegas que quebram, destroem, denigrem e agridem. E culpem os colegas que vêem algo errado acontecendo e não denunciam. Por conta disso, a UNIP demorou demais para dar resposta (na verdade, até onde eu sei, não deu até hoje). O jeito foi correr atrás de um lugar em cima da hora. O local conseguido foi um colégio menor do que o espaço anterior e a diretoria do colégio limitou a entrada de pessoas em 1500 por dia. Isso não foi o evento. Fez parte do acordo para que o evento acontecesse no colégio. E por isso o preço ficou alto (?), porque o evento não tem patrocínio e precisa se pagar.

Daniel HDR vai ao Kodama sempre que pode.


Sobre o preço:

Confesso que fiquei surpresa com tantos protestos com o preço do ingresso. A maioria das pessoas que reclamavam se baseavam na desinformação, assumindo que todos iriam pagar o valor inteiro do ingresso dos dois dias, o que ficava em R$72,00. Só que a graaaande maioria do público paga meia! Então, temos R$36,00 pelos dois dias. O que dá 18,00 por dia. Considerando que um cinema, que me dá duas horas (às vezes menos) de entretenimento, custa R$18,00 (se for 3D é R$25,00), não me parece caro R$18,00 por um dia inteiro de atividades. Mas tudo bem, vamos supor que o cinema em Brasília custe R$2,00 e eu estou me baseando num outro padrão. Vamos comparar com uma lanchonete. Um Bob’s cobra por um saco de batata frita, um copo de refri e um hambúrguer cerca de R$14,00. Se juntar uma sobremesa, acho que chegamos fácil à R$18,00. E você come em 15 minutos. Ou seja, pelo preço de um lanche, você paga sua entrada no Kodama.

Ver casais dançando juntinhos foi muito legal!


Isso posto, vamos a um outro ponto: o Kodama não é nem nunca foi patrocinado. Ninguém coloca dinheiro no Kodama, e também não tem nenhum incentivo cultural do governo. Ou seja, é um evento feito de fãs para fãs, mas, lamento, alguém precisa pagar por isso. Não me parece injusto que paguem os que se beneficiam com o evento, ou seja, estandistas e público. Se estes não pagarem, não tem evento, porque evento nenhum acontece sem dinheiro (e espero não estar surpreendendo ninguém com esse fato). O Kodama é o único evento que se preocupa em levar profissionais de nível internacional como Daniel HDR, Carolina Mylius e Eduardo Müller, além de editores (como Mastrotti e Peixoto), escritores (como Viviane Fair, André Vianco, Raphael Draccon e eu) e artistas (como o Grupo Kamelot, o Excalibur e o Ars Mediaevalis, dentre tantos outros). Não citei nem um terço das pessoas que o Kodama já levou de vários pontos do país para dar oficinas ou entreter o público. Como vocês acham que essas pessoas chegam lá? Se teleportando?! Pois é, esses convidados não cobram cachê, mas as companhias aéreas cobram passagem e os hotéis cobram estadia (e acho que não vai adiantar muito reclamar com eles, não...). O Kodama também precisa de infraestrutura, como brigadistas, posto de atendimento médico, mesas, cadeiras, convites, seguranças, galera da limpeza e mais um monte de outras coisas que eu nem chego a saber. Fora toda a papelada, ECAD e diversas autorizações que, adivinhem, custam dinheiro!



Em todos esses anos (vou ao Kodama há nove ou dez anos), eu nunca vi o Kodama dar lucro. A Organização fica feliz quando empata, porque, como eu disse, é um evento de fãs para fãs. Aí vem um bando de gente reclamando que alguém está ficando rico com o Kodama... Pois é, gente. Lamento desapontá-los, mas ninguém está ficando rico com o Kodama. Exceto a riqueza que importa, a do aprendizado, conhecimento e diversão. Aos que fazem campanha contra o Kodama, aos que reclamam em redes sociais e blogs por aí, quero lembrá-los que o Kodama fez centenas de centenas de novos amigos, promoveu encontros que terminaram em casório e sempre será um ninho de boas lembranças para os que já foram. Se não fosse o Kodama, Brasília não conheceria cursos e concursos de cosplay, quadrinho, garage kit, roteiro, desenho, cartun, caricaturas, literatura, origami e muito mais. Sem Kodama, muitas amizades não seriam feitas, muitas lembranças não existiriam e, quem quisesse ter essa experiência tão legal que é participar de um grande evento de anime, teria que desembolsar cerca de R$500,00 de passagem e R$200,00 (no mínimo) de hotel para ir num evento em São Paulo, que está custando atualmente... Deixe-me ver... Ah, sim! R$18,00 por dia!
Espero ter esclarecido algumas coisas e ver todos vocês de novo no próximo Kodama, em 2013!

Em tempo, isso me fez pensar sobre essa geração que acredita que tudo deve vir de graça e que alguém - qualquer um - deve pagar por isso. Lembrem-se de que para que o estudante pague meia, todos os não estudantes devem pagar o dobro. Por isso cinema, teatro e shows são absurdamente caros hoje em dia.



E A VELHA E SÁBIA DAMA DE FERRO TINHA RAZÃO...

Margaret Thatcher não estava errada! Sabe quantos países com governo socialista restam agora em toda a União Européia?

Apenas 3:
1.Grécia,
2.Portugal,
3.Espanha.
Os 3 estão endividados até o pescoço, quase arrastando todo o bloco de países para a crise.

Por que será?

A esquerda não diz que o socialismo é a solução p/ o mundo?

Como bem disse Margaret Thatcher quando 1ª Ministra da Grã-Bretanha: "o socialismo dura até acabar o dinheiro dos outros".
A frase abaixo foi dita no ano de 1931, por Adrian Rogers:

"É impossível levar o pobre à prosperidade através de legislações que punem os ricos pela prosperidade. Para cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa deve trabalhar sem receber. O governo não pode dar para alguém aquilo que tira de outro alguém. Quando metade da população entende a ideia de que não precisa trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação. É impossível multiplicar riqueza dividindo-a.”

Adrian Rogers, 1931

Não acredito que o mundo acabe, mas acredito no Apocalipse Zumbi!

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